domingo, 4 de outubro de 2009

Paz interior

Paz interior

Quando solto as amarras,
aquelas que minha alma insiste em reforçar,
e assim os pensamentos se tornam como flechas atiradas,
agora já não em direção ao caos da inconstância,
nem ao choro da solidão e carência,
mas sim tomam força com o vento do Espírito,
e sobem como águia sulcando nuvens.

Fazem-me soltar asas de solitude e quietude,
onde como voz suave, a presença do Senhor
lava-me como um roçar de suave vento
e mergulho num vôo como quem,
olho de águia, vê o alimento ao longe
e se anima a buscar num vôo rasante e
cheio de certeza no investimento.

Quando solto as amarras
e me amarro na comunhão celestial
de um Deus próximo e amigo
que se alegra em minha posição,
sei que, embora o inimigo
se debate e ruge tentando desfazer tudo,
a paz interior é o meu troféu

JCPuglisi

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