quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ESPERANÇA INSISTENTE

Há um chamado de amor borbulhando no caminho desse labirinto.
Ainda que, fervilhe sequências de aumento de intensidade neste fogo abrasador, que lança de si setas esvoaçantementes vermelhas como um pipocar destruidor.
Há um desejo insistente de que a esperança do chamado à paz e sossego de alma esteja próxima de realizar.
A opressão afunila, envolve e empurra, tentando destruir, matar e tirar a fé que acende e apaga como uma lâmpada cuja fonte de energia está se esgotando.
Os flashes de vida e esperança continuam tentando fortalecer esta ponte sobre abismo que tem madeiras soltas e cordas ruídas.
Há um chamado de amor borbulhando no caminho desse labirinto.
A busca de santidade traz o preço de ter que suportar o ataque infernal e a ira diabólica. Há dor nisso, há vontade de abandonar tudo e de fugir, tentando se crer que há algo incerto.
Mas a alma reluta em seu interior querendo gritar uma certeza, querendo crer que há um plano. Que há uma linha delineada por Deus a ser cumprida.
Deus está silencioso, resoluto, determinado. E a alma quer às vezes dizer que Ele não está aí, que Ele nem existe.
Mas há pequenas passagens neste labirinto onde a bênção surpreende trazendo o sustento. Ele está ali sim, insistindo com Seu prato de amor e de cuidado.
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;
Por que estás abatida, ó minha alma? e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.

JCPuglisi

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Senhor eu quero


Como um guerreiro que recebeu armas poderosas para vencer o inimigo e as guardou no porão, quero abrir esta porta onde as armas estão e voltar à posição e ação.
Como um navio que sente as águas rugirem e se abalarem sob a tempestade, jogando-o perigosamente, quero que este navio, que sou eu, creia que as águas que o abalam são as mesmas que o sustenta para que não naufrague, eu quero ter confiança. Eu quero ser a embarcação que, ao invés de navegar para um porto incerto, converta seu rumo e confie que, tranquilo e confiante chegará ao porto certo.
Senhor eu quero
Senhor eu quero!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SERÁ QUE ESTOU VELHO?


Outro dia, quando estava à uns oitenta metros do templo onde iria "cultuar a Deus" eu ouvi o som frenético de uma bateria e um "ei, ei, ei".
Meus pensamentos se transformaram num turbilhão. Para onde eu estava indo? Seria aquilo o "som de um show à Jesus?". Seria aquilo o resultado do "mundanismo" que a igreja sofreu?
Entrei e as músicas eram mesmo a imagem de um show popular. Tinha até o popular "tira o pé do chão" e também "pra Jesus eu vou pular, eu vou dançar, eu vou gritar..."
A platéia era instigada a estar de pé, pois quem sentasse estava "em pecado", quem fizesse um gesto de se abanar de calor, é porque estava "sendo pressionado pelo demónio".
Começou então a pregação, ou como diria antigamente "o sermão". O pastor primeiro disse que "crente que não faz barulho no culto estava com problema de fábrica" ou coisa assim.
Eu recebi Jesus em minha vida não faz muito tempo, hoje em 2010 está fazendo vinte e seis anos, mas mesmo assim não consigo acreditar que uma igreja é isso.
O pregador pediu para as pessoas levantarem a bíblia no alto, balançar os braços. enquanto dizia coisas para que as pessoas repetissem. E quando isso passou ele pregava e dizia repetidamente: "olhe pra pessoa que está do seu lado e diga..." ou então "repita comigo...", como se a patéia fosse um bando de crianças do jardim de infância. Outras bizarrices se seguiram apenas no culto onde eu estava. Imagine em outros onde a criatividade humana se destaca.
O meu exemplo de pregador é Jesus, então eu imaginei naquele momento; Como seria Jesus pregando desse jeito?
Onde está a igreja? A igreja de cânticos sacros, a igreja de orações espirituais, ou de choro de alma. Onde está o culto reverente, o temor a Deus?
Por onde anda o cristianismo bíblico, em que ponto ficou?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pagãos mascarados de cristãos


SER BOM NÃO BASTA (Pagãos mascarados de cristãos)
"caiu" em minhas mãos um livro intitulado "Quando ser bom não basta" de Stephen Brown, pastor da Igreja Presbiteriana Key Biscayne de Miami.
O mais interessante é que, o livro era meu, devo ter comprado em 1995, por aí, e estava emprestado ao meu pastor durante todo este tempo. Ele me "devolveu" ontem (04/02/2010) pedindo desculpas pela "demora".
Para mim é como se fosse um novo livro, não me lembrava dele. Andei observando algumas frases destacadas com caneta:
"Nossos problemas surgiram não porque fizemos tudo muito bem, mas porque não fizemos bem o bastante.", "Muitas vezes a disciplina é apenas uma maneira de cercear o poder; o arrependimento somente uma aparente tristeza que leva à morte, e santidade outro nome para "farisaísmo"." "Existem aqueles que falam como cristãos, frequentam igrejas cristãs, oram como cristãos, cantam hinos cristãos, mas não são cristãos. Muitos não tem nenhuma manisfestação da vida de Cristo em suas vidas simplesmente porque Cristo não está neles. São pagãos mascarados de cristãos."
Ao chegar em casa estava vendo um programa de esportes. Diziam que alguns jogadores não desceram do ônibus para visitar uma entidade espírita que cuida de crianças.
Meu julgamento é que: eles deveriam descer todos, seria muito correto, mas também têm o direito de ficar e cometer o erro. É a escola da vida.
Agora o apresentador do programa é que me deixou estarrecido com um comentário de baixo nível, chamando os que ficaram dentro do ônibus de imbecis, e que eles eram analfabetos e ainda praguejando um acidente ou doença onde eles poderiam perder o direito de jogar futebol.
Quem é mais cristãos nisto tudo. Embora eu seja evangélico vejo uma entidade espírita praticando a caridade cristã, e alguns jogadores que não têm identificação religiosas visitando como cristãos, e alguns jogadores intitulados cristãos errando e dando margem a um erro ainda pior de um apresentador que parece não conhecer qualquer respeito cristão.
Que feio. Todos querem ser bons, mas, SER BOM NÃO BASTA